terça-feira, 2 de junho de 2015

OLTP - PROCESSAMENTO DE TRANSAÇÕES EM TEMPO REAL


OLTP (Online Transaction Processing ou Processamento de Transações em Tempo Real) são sistemas que se encarregam de registrar todas as transações contidas em uma determinada operação organizacional. Por exemplo: sistema de transações bancárias que registra todas as operações efetuadas em um banco, caixas de multibanco, reservas de viagens ou hotel on-line, Cartões de Crédito.

OLTP requer suporte para transações em rede. Por isso, os novos software OLTP utilizam processamento cliente/servidor e softwares intermediários que permitem transações rodarem em diferentes plataformas de computadores numa rede.

Em grandes aplicações, a eficiência do OLTP vai depender de um sofisticado software de gerenciamento de transações (como o CICS) e/ou otimizações táticas de base de dados de um grande número concorrente de updates em uma base de dados orientado a OLTP.

Para uma demanda ainda maior de descentralização de sistemas de banco de dados, aplicações OLTP intermediárias podem distribuir o processamento de transações por diversos computadores em uma rede de computadores. OLTP é também geralmente integrado ao SOA e Web-services.

Benefícios

OLTP tem dois benefícios principais: simplicidade e eficiência.

Redução de documentos e uma forma mais rápida de calcular retornos e despesas são exemplos sobre como OLTP simplifica as coisas nos negócios. Ele também serve como base para o estabelecimento de uma organização estável, por causa da atualização constante. Outro fator de simplicidade é o que permite aos consumidores a escolha de como eles querem pagar, tornando muito mais fácil concretizar uma transação.

OLTP é comprovadamente eficiente porque dinamiza enormemente as bases de uma organização, os processamentos individuais são mais rápidos e estão disponíveis de forma ininterrupta.

Desvantagens

É uma ótima ferramenta para qualquer empresa, mas ao utilizar OLTP existem algumas coisas para se preocupar: as questões de segurança e os custos.

Uma das desvantagens do OLTP é também uma grande ameaça de segurança: a disponibilidade plena das informações que esses sistemas propiciam, também deixa os dados à mercê de crackers e intrusos.

Para transações B2B, os negócios devem estar offline para completar algum tipo de processo individual, causando compradores e fornecedores perderem um pouco do benefício da eficIência que o sistema propicia. Tão simples quanto o OLTP é, a menor falha no sistema tem o potencial para causar uma série de problemas, causando perda de tempo e dinheiro. Outro custo a ser observado é o para a falha potencial de servidores. Isto pode causar demora na recuperação ou até mesmo perda de uma quantidade incomensurável de dados.


TPS - SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE TRANSAÇÕES

TPS - (Transaction Processing Systems)
Definição: Os SPTs monitoram, coletam, armazenam e processam dados gerados em todas as transações da empresa. Esses dados são a entrada para o banco de dados da organização.

Características: primeiro os dados são coletados por pessoas ou sensores que são inseridos no computador por meio de algum dispositivo de entrada. Em seguida, o sistema processa os dados de acordo com o processamento em lote ou online.
Quando você paga por um item em uma loja o sistema registra a venda, reduz o estoque disponível em uma unidade, aumenta a posição do caixa da loja no valor que você pagou e aumenta a qualidade de vendas em uma unidade.

Tipos de Aplicação:
  • Processamento de pedidos;
  • Fatura;
  • Controle de estoque;
  • Contas a pagar;
  • Contas a receber;
  • Compras;
  • Recebimento;
  • Expedição;
  • Folha de pagamento;
  • Contabilidade Geral.

SCM - GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTO


Gestão da cadeia de suprimentos de negócios (em inglês) Supply chain management (SCM) é o gerenciamento de uma rede interligada de negócios envolvidos na provisão final de pacotes produto e serviço requeridos por clientes finais (Harland, 1996). Gestão da cadeia de suprimentos abrange todo o movimento e armazenamento de matéria prima, trabalho em processo de inventário, e produtos acabados do ponto de origem até o ponto de consumo (cadeia de suprimentos).
Outra definição é fornecido pelo Dicionário APICS quando define SCM como "design, planejamento, execução, controle, e monitoramento das atividades da cadeia de suprimentos com o objetivo de criar valor líquido, construção de uma infra-estrutura competitiva, alavancagem logística mundial, sincronizar a oferta e a procura e avaliação do desempenho global."
A logística de produção de uma indústria, também conhecida como PPCP (Planejamento, Programação e Controle da Produção) (Severo, 2006, p. 97), é um segmento da indústria automatizada, que trata da gestão e controle de mão-de-obra, material e informação no processo produtivo (FlexLink, 2008).
Devido à grande complexidade que as grandes plataformas indústriais apresentam, dada à enorme quantidade de materiais, operários e máquinas, a gestão destes recursos é feita maioritariamente por computador. São estes processos logísticos contínuos de controlo da produção e também das encomendas, que se dá o nome de logística de produção.

EAI - INTEGRAÇÃO DAS APLICAÇÕES DA EMPRESA


O termo EAI ou Enterprise Application Integration é novo mas sugere toda essa integração. É ainda, o termo formal que contempla a integração de aplicações corporativas e um conjunto de ferramentas e tecnologias. Como a dependência das corporações em relação à tecnologia têm crescido e se tornado mais complexa, a necessidade por um método de integração de aplicações em um único arsenal de processos de negócios tem sido a prioridade. Depois da criação de ilhas de negócio, usuários e dirigentes de grandes corporações têm demandado uma ponte que possa unir os diversos sistemas espalhados pelos departamentos das empresas. Eles estão demandando a unificação das aplicações. O crescimento do EAI, ou Enterprise Application Integration, permite o compartilhamento de processos e dados e vem atender a esta demanda. 
A integração de aplicações permite o compartilhamento de informações dentro da mesma organização ou com parceiros. Isto gera vantagem competitiva. A maior parte das organizações utilizam vários tipos e “gerações” de sistemas desenvolvidos ao longo dos anos. Mainframes, servidores Unix, servidores NT e outros constituem a base tecnológica para a maioria das corporações. Estes sistemas possuem valor nas empresas mas o seu valor agregado pode significar pouco se estes não puderem “conversar” com outros sistemas. A necessidade de integração destes sistemas têm se intensificado com a popularidade de pacotes tais como SAP, Peoplesoft ou Baan. 
A demanda inicial das empresas é compartilhar os dados e processos sem precisar fazer grandes mudanças nas aplicações ou nas estruturas de dados. Apenas, procura-se com EAI, um método de acoplar os sistemas. Esta integração pode ser tanto funcional quanto viável economicamente, trazendo lucros e vantagem competitiva para as corporações. 

Faz-se necessário entender que o EAI e as soluções de middleware tradicional não possuem o mesmo significado. Onde o middleware tradicional facilita a integração de aplicações individuais e "discretas" transações entre elas, o EAI possibilita à corporação gerenciar a relação entre múltiplas transações que constituem o processo de negócio.

As organizações devem compreender tanto os processos de negócios quanto os dados. Devem selecionar quais processos e dados requerem integração. Este processo pode ser visto por várias dimensões, incluindo: 
Nível dos dados;
Nível de interface das aplicações;
Nível dos métodos;
Nível de interface do usuário