terça-feira, 30 de junho de 2015

Influencia do Marco Civil da Internet e as empresas PWC e Deloitte


Marco Civil da Internet

O objetivo do chamado Marco Civil da Internet é uma maneira de regularizar o uso da Internet e garantir que direitos e deveres atribuídos aos usuários, empresas e governos na web sejam cumpridos.

Uma das principais novidades do Marco Civil da Internet, e também ponto bastante discutido, é a chamada neutralidade de rede, que garante que o tráfego terá a mesma qualidade e velocidade, independente do tipo de navegação.

Assim, a Lei diz que “o responsável pela transmissão, comutação ou roteamento tem o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação”.

A privacidade é outro quesito apontado. Assim, de acordo com a nova Lei, informações pessoais e registros só poderão ser vendidos caso o usuário autorize a operação.

Em relação aos conteúdos publicados na web, Paulo Rogério Foina , Doutor em Informática e professor do UniCEUB, explica que certos conteúdos, como difamação, só poderão ser retirados do ar após avaliação e decisão judicial.



PWC

 A PricewaterhouseCoopers, também chamada de PwC, é uma das maiores prestadoras de serviços profissionais do mundo nas áreas de auditoria, consultoria e outros serviços acessórios para todo tipo de empresas e no mundo inteiro.

Junto com KPMG, Ernst & Young e Deloitte, a PricewaterhouseCoopers é uma das principais envolvidas no escândalo financeiro internacional chamado Luxemburgo leaks, em que grandes empresas transnacionais evitaram o pagamento de impostos através de um artifício legal chamado elisão fiscal.

Foi formada em 1998, na fusão entre Price Waterhouse e Coopers & Lybrand, ambas londrinas.

As firmas que compõem o network global estão presentes em 153 países e congregam mais de 154.000 colaboradores e sócios em todo o mundo, (só no Brasil são 17 escritórios) ela faz parte do seleto grupo apelidado de "Big Four" de empresas de consultoria e auditoria.

A "PwC" resultou da fusão, em 1998, entre as empresas Price Waterhouse e Coopers & Lybrand, que têm as suas origens nos negócios iniciados por Samuel Price e William Cooper, em Londres nos meados do século XIX, tendo passado as duas por processos de fusão sucessivos em que os nomes de outros sócios foram sendo incorporados. 

Deloitte

A Deloitte é uma empresa de auditoria, consultoria, consultoria tributária para elisão fiscal, finanças corporativas orporate e "Outsourcing". Foi fundada em 1845, em Londres, possuindo mais de 700 escritórios em mais de 150 países, contando com cerca de 200.000 profissionais.

"Deloitte" é a marca sob a qual dezenas de milhares de profissionais dedicados de firmas independentes em todo o mundo trabalham em colaboração a fim de entregar serviços de Auditoria, Consultoria, Assessoria Financeira, Gestão de Riscos, Consultoria Tributária e serviços relacionados, a uma seleta carteira de clientes. Essas firmas são membros da Deloitte Touche Tohmatsu Limited, uma sociedade privada, de responsabilidade limitada, estabelecida no Reino Unido (“DTTL”).

Cada firma-membro da DTTL presta serviços em uma determinada área geográfica e está sujeita às leis e regulamentações profissionais do país ou dos países no(s) qual(is) ela opera. Cada firma-membro da DTTL é estruturada de acordo com leis, regulamentações e práticas comerciais locais, entre outros fatores, e deve assegurar a prestação de serviços profissionais em seu território de atuação por meio de controladas, coligadas e outras entidades afins. Nem toda firma-membro da DTTL presta todos os tipos de serviços e alguns deles podem não estar disponíveis a clientes de auditoria sujeitos às regras e regulamentações relacionadas aos serviços de auditoria independente.

A DTTL e cada uma das firmas-membro da DTTL constituem entidades legalmente separadas e independentes, uma não podendo obrigar ou vincular a outra. A DTTL e cada uma das firmas-membro da DTTL são responsáveis pelos seus próprios atos e omissões e não podem ser responsabilizadas por atos e omissões umas das outras. A DTTL (também chamada “Deloitte Global”) não presta serviços a clientes.

Governança de TI

 

Definição

Governança de TI, está relacionada ao desenvolvimento de um conjunto estruturado de competências e habilidades estratégicas para profissionais de TI responsáveis pelo planejamento, implantação, controle e monitoramento de programas e projetos de governança, requisito fundamental para as organizações, seja sob os aspectos operacionais, seja sob suas implicações legais.

Segundo o ITGI “Governança de TI é uma parte integral da Governança Corporativa e é formada pela liderança, estruturas organizacionais e processos que garantem que a TI sustenta e melhora a estratégia e objetivos da organização”.

Verifica se os investimentos da empresa em TI estão em harmonia com objetivos estratégicos da empresa.

Benefícios do Alinhamento Estratégico:
  • Valor agregado aos produtos e serviços da empresa
  • Ajuda no posicionamento competitivo da empresa
  • Uso otimizado dos recursos
  • Custos eficiência administrativa aperfeiçoada 
 Áreas de foco da Governança de TI



Benefícios

  • Confiança da Alta administração
  • TI mais comprometida com o Negócio
  • Retorno sobre o Investimento (ROI) maior
  • Serviços mais confiáveis
  • Mais transparência

GTI e Marcos Regulatórios


SOX

A lei Sarbanes-Oxley , apelidada de Sarbox ou ainda de SOX, visa garantir a criação de mecanismos de auditoria e segurança confiáveis nas empresas , incluindo ainda regras para a criação de comitês encarregados de supervisionar suas atividades e operações , de modo a mitigar riscos aos negócios , evitar a ocorrência de fraudes ou assegurar que haja meios de identificá-las quando ocorrem, garantindo a transparência na gestão das empresas.


Acordo da Basileia

O Acordo de Capital de Basileia, oficialmente denominado International  Convergence of Capital Measurement and Capital Standards, também designado por Acordo de Basileia ou Basileia I, foi um acordo firmado em 1988, na cidade de Basileia (Suíça), por iniciativa do Comitê da Basileia e ratificado por mais de 100 países. Este acordo teve como objetivo criar exigências mínimas de capital, que devem ser respeitadas por bancos comerciais, como precaução contra o risco de crédito.



Em 2004, o Comitê da Basileia lançou um novo documento em substituição ao acordo de 1988. O acordo de Basileia II, como ficou conhecido, fixa-se em três pilares e 25 princípios básicos sobre contabilidade e supervisão bancária. O acordo da Basileia II também prevê os mecanismos de mensuração de risco de crédito e estabelece as exigências de um padrão mínimo de capital.

Governança de Corporativa

Governança



"Governança é a  maneira pela qual o poder é exercido na administração dos recursos sociais e econômicos de um país visando o desenvolvimento e a capacidade dos governos de planejar, formular e programar políticas e cumprir funções".
(Banco Mundial) 


Governança Corporativa



Governança corporativa corresponde aos processos, costumes, políticas, leis e instituições que são usados para fazer a administração de uma empresa.

Governança corporativa também inclui as relações entre os envolvidos e os objetivos para os quais a corporação é governada. Nas organizações contemporâneas, os principais grupos de partes interessadas externas são os acionistas, os credores, o comércio, fornecedores , clientes e comunidades afetadas pelas atividades da corporação (também são conhecidos como stakeholders). 

Já as partes interessadas internamente são formadas pelo conselho de administração, executivos e demais empregados.

Governança corporativa é um tema multifacetado, principalmente pela natureza e pela extensão da responsabilidade de indivíduos específicos na organização. Um dos impactos de um sistema de governança corporativa é na eficiência econômica, com ênfase no bem-estar dos acionistas.

Em sua essência, a Governança Corporativa tem como principal objetivo recuperar e garantir a confiabilidade em uma determinada empresa para os seus acionistas, criando um conjunto eficiente de mecanismos, tanto de incentivos como de monitoramento, a fim de assegurar que o comportamento dos executivos esteja sempre alinhado com o interesse dos acionistas.

A boa Governança Corporativa contribui para um desenvolvimento econômico  sustentável, proporcionando melhorias no desempenho das empresas. Por estes motivos, torna-se tão importante ter conselheiros qualificados e sistemas de Governança Corporativa de qualidade, evitando-se assim diversos fracassos empresariais como abusos de poder, erros e fraudes.